quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Viagem programada que não deu certo

Estava tudo programado, a viagem que sempre desejei fazer desde a faculdade de Turismo, na época meu professor falava de Curitiba com tanta emoção que eu fiquei fascinada em poder um dia conhecer.
E esse dia chegou.
Com quase dois meses de antecedência, compramos as passagens aéreas de São Paulo para Curitiba, dos dias 25 a 27 de Agosto.
Como estamos trabalhando e nossas férias está programada para ano que vem, decidimos passar somente o final de semana, para não perder as milhas que tínhamos a expirar.
Faltando uma semana, para a tão viagem, fechamos o Hotel Roochelle Corpore e alugamos carro, pois assim conseguiríamos visitar mais lugares, sem se preocupar com os horários e ficaríamos mais vontade.
Na véspera fomos comprar o translado de Campinas para São Paulo (Guarulhos). Conversando com o vendedor da Lirabus, vimos que não ia dar certo, por que só tinha passagem as 16:30 ou as 17:15, eu só poderia sair do trabalho as 16:00hs e mesmo assim ficamos preocupado em não conseguir chegar a tempo. Resolvemos ligar para meu pai e pedir para ele nos levar, mas ele tinha compromisso, logo em seguida, ligamos para minha sogra, que aceitou na hora. Marcamos as 16:00 hrs, ela ia primeiro pegar o Eduardo e depois passaria no meu serviço e de lá íamos direto para São Paulo.
Na sexta feira de manhã, as coisas já estavam separadas e somente ficaria para o Eduardo pegar a nécessaire e colocar na mala.
Fui trabalhar ansiosa, bem nesse dia eu tinha Integração com o pessoal do serviço e almoço no Ra chu e o Du tinha prova da CIPA, como são as coisas, um mês atrás, não tínhamos nada marcado e agora tudo mudou.
Bom, já era quase 16:00hs, minha sogra me ligou falando que tinha dado problema no carro e que ela estava correndo para resolver e ainda precisava passar no shopping para colocar o sem parar. Ela tentou falar com o Du, mas não conseguiu, pois estava fazendo a prova ainda, então pedi para ela me pegar primeiro e depois passaríamos na minha casa para pegar o Du e a mala. Com esse rolo todo, o que estava previsto de sair as 16hs acabamos saindo as 17hs.
Ao entra em São Paulo pegamos transito, seguimos pela Dutra, pois o waze dizia que era mais rápido. Na metade do caminho parou tudo, um trânsito enorme. Comecei a suar frio, nervosa com o trânsito e ainda por cima vendo e contando os minutos para ver se ainda dava tempo de chegar ao aeroporto. Quando estávamos entrando ao aeroporto já era 19:44hs, havia três terminais de embarque e agora qual era da Azul! Pelo que ouvimos falar, era para ser no terminal 2, seguimos até lá.
Minha sogra parou na entrada e disse que ia ficar lá até a gente ligar para falar que estávamos dentro do avião, pois se desse algo errado ela estaria lá. Parecia ter pressentido algo. Saímos correndo, literalmente correndo atropelando tudo na nossa frente, não encontramos, o embarque da Azul, começamos a perguntar. Um moço que trabalha lá no aeroporto, nos disse que dava para chegar se a gente corresse 5 minutos, indicando com a mão, então vai os dois louco correndo pelo corredor, chegando no final do terminal, nada de achar, perguntamos para uma moça que estava atendendo, num balcão de outra linha aérea (não me lembro qual) e ela nos disse que para conseguirmos chegar no terminal 1 onde era o embarque da Azul teríamos que pegar um táxi ou o ônibus por que era em outro prédio, fiquei louca, como pode as pessoas darem informações errada desse jeito. Toca a gente sair correndo com a mala atrás de um táxi, pois não dava para voltar tudo e ir atrás da minha sogra. Pegamos o táxi e fomos correndo para o terminal 1.
 Mesmo a gente correndo tudo isso, não deu tempo, chegamos na porta do embarque as 20:14hs, como estávamos com mala para despachar, não tinha como, as portas da bagagens havia já fechado e o avião estava se preparando para sair. O moço da azul nos ofereceu outro voo as 10:30hs da manhã, cobrando uma taxa de R$ 45,00 cada um, mas como eu já estava desanimada, pedi para o Eduardo ligar no hotel e na Movida onde alugamos o carro e ver se conseguiríamos cancelar tudo sem ter que pagar multa, pois o que faríamos da meio dia do sábado até as 16:10 do domingo em Curitiba. Não dava para conhecer tudo com pouco tempo assim, então achamos melhor cancelar tudo mesmo.

Ligamos para minha sogra e explicamos o que havíamos decidido e ela foi nos buscar no terminal 1. Como já estávamos em São Paulo e com fome, pois não jantamos, resolvemos ir jantar no bairro bexiga. Um bairro com bares e restaurantes italianos. Até que foi bem legal, comida boa e gente animada.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Mudanças após Casamento


 Hoje acordei pensativa, pensando o que esta acontecendo comigo, sei lá, se realmente o problema sou eu ou com "outro".
Antes de casarmos as coisas eram mar de rosas, põem rosas nisso. Apaixonado ele foi ou talvez ainda seja, não sei, só sei de uma coisa, as pessoas sempre me falavam e eu não colocava fé.
- "Aproveita bastante essa fase, aconteceu comigo e vai acontecer com você, eles mudam, é só questão de tempo, no começo eles vem todos apaixonados, dão rosas sem datas comemorativas e quando casam bum!!!! se transformam."
 Pois bem, foi o que aconteceu, transformações que ainda não consigo engolir, associar.
Em um ano muitas coisas aconteceram, hospital virou nossa segunda casa, nunca poderia imaginar que seria assim, eu imaginava que seria um "mar de Rosas" e não foi bem assim, no começo posso dizer que foi, mas bem no começo, de repente veio à avalanche e levou tudo, de uma só vez.
Vieram AVC com cinco meses de casada, dois dias após Herpes zoster, Tumor no testículo e depois de um ano e dois meses apendicite, quantas provas passamos, teste de paciência e de sentimentos.
Agora depois de tudo isso, tudo mudou, sentimentos, olhares, beijos, sexo, tudo realmente tudo.
Antes não tínhamos horas marcadas, antes podíamos fazer bem o que queríamos, antes não havia compromissos, não havia problemas financeiros tão sérios, pois é, tudo antes. 
Agora as horas ficaram curtas, não temos mais aquele tempo de sair sem se preocupar se a casa ta limpa, se a roupa ta lavada, pois agora você que tem que fazer, se não vai ficar lá e uma hora ou outra você vai ter que fazer.
As contas chegam a toda hora, agora falta dinheiro, a compra de um apartamento não é brincadeira, nos deixa de cabelos em pé, pois agora temos que sempre pensar antes de fazer qualquer coisa, sexo, era motel, motel agora é nossa casa, balada só se for café da tarde entre amigos. 
Quantas mudanças em pouco tempo. Pergunto-me se isso tudo aconteceu só comigo, ou com todos que se casaram! Será?
Fico extremamente triste, com essas mudanças, pensava que comigo seria diferente, pois bem só pensava.
 Tenho que tomar algumas providências para não piorar, temo que passaremos a viver como amigos, não é o que quero para meu futuro, quero o começo de volta, minhas lindas rosas, beijos apaixonados, motéis, vinhos, quero o começo do começo de volta.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

O que é APENDICITE?


A apendicite é uma inflamação do apêndice, que é um pequeno órgão localizado no lado direito do abdômen, que tem ligação direta com o intestino e que causa dor intensa no lado direito e inferior do abdômen, além de vômitos, febre e enjoos e, geralmente, ocorre devido à entrada de fezes no apêndice.
Para tratar este problema, o apêndice deve ser retirado o mais rapidamente possível através de cirurgia indicada pelo médico, para evitar complicações mais graves como peritonite.


O que é, como identificar e como é a cirurgia para Apendicite


Como identificar os sintomas da apendicite
Os principais sintomas da apendicite incluem:
·         Dor em volta do umbigo, que depois se vai intensificando, especialmente para o lado direito e embaixo do abdômen, em forma de pontadas fortes;
·         Dor intensa no lado direito, que pode ser confundido com gases;
·         Sensação de má digestão com barriga inchada;
·         Enjoo ou vômitos e perda de apetite;
·         Febre entre 37.5ºC e 38ºC;
·         Diarreia;
·         Calafrios e tremores associado a mal-estar geral.

Estes sintomas são mais frequentes em crianças e adolescentes, porém a apendicite aguda pode ocorrer em qualquer individuo. 
Além disso, quando a dor dura mais de um mês é considerado apendicite crônica e é mais comum a partir dos 40 anos de idade, acontecendo lentamente e que pode diminuir com a toma de analgésicos e anti-inflamatórios. 

Causas da apendicite
Uma das causas mais comuns da apendicite mais comuns é a entrada de fezes no apêndice ou o traumatismo direto no apêndice, causando sua ruptura ou impedindo o fluxo de sangue no local.

Como é feito o diagnóstico 
O diagnóstico da apendicite pode ser feito através da palpação do abdômen pelo médico, exame de sangue como hemograma, exame de urina e para confirmar o diagnóstico é necessário fazer exames de imagem, como raio-x do abdômen e tomografia computadorizada. 

Cirurgia é a melhor solução para apendicite
A cirurgia para apendicite, chamada apendicectomia, é a única forma de tratamento e, nela é retirado o apêndice que se encontra inflamado, através de um pequeno corte no abdômen, sendo que, por isso, o indivíduo, normalmente, fica internado por, aproximadamente 2 dias até a dor diminuir. 
Caso o apêndice não seja removido, pode ocorrer o seu rompimento, conhecida por apendicite supurada, aumentando a possibilidade de libertar bactérias no abdômen e levar à ocorrência de peritonite e formação de abcessos no abdômen, por exemplo. 

Ter apendicite na gravidez é perigoso
É perigoso ter apendicite na gravidez porque o apêndice pode se romper espalhando bactérias dentro do abdômen que podem causar infecções graves para a mãe e para o bebê.
A apendicite na gravidez apresenta os mesmo sintomas e a cirurgia também é a única opção de tratamento, não sendo prejudicial para o desenvolvimento do bebê. 
Desta forma, é muito importante que a grávida ao sentir dor intensa e contínua do lado direito do abdômen vá imediatamente ao hospital para fazer o diagnóstico e realizar a cirurgia. 


quinta-feira, 3 de agosto de 2017

APENDICITE

Na sexta feira dia 16 de Junho 2017, emendamos feriado, resolvi dar uma volta no centro, pois não queria ficar em casa limpado, queria mesmo bater perna. Meu marido ciumento ligou para Lucy (minha Sogra) para chamar ela, para ir comigo. Bom ela resolveu fazer-me companhia.
Então fomos à feira do Mixagem, que por sinal foi uma porcaria, não tinha nada de bom, tudo caro, depois fomos no centro dar uma volta. Conversa vai conversa vem, comentei a ela que estava com vontade de comer canjica e ela me falou que faria no domingo e que me chamaria para comer.
No sábado não fizemos muitas coisas, fui na academia com o Eduardo, depois almoçamos e a tarde fomos dar uma volta.
No domingo acordamos bem tarde, ficamos em casa, assistido TV e a noite, fomos na casa da minha sogra, como ela havia me falado na sexta que faria canjica, pois bem, jantamos e de sobremesa  comi canjica. Depois de lá fomos na Missa do Liceu e de praxe passamos na casa dos meus pais, foi quando comecei a sentir umas dores diferentes, cólicas fortes, pensei comigo, deve ser a canjica que minha sogra fez, com leite sem ser o que eu tomo, sem lactose, mas ai tudo bem, de madrugada as dores pioraram.
De manha acordei com as dores intensas, fui trabalhar mesmo assim. Quando era 08:30hs da manhã, a dor foi tão forte, que faltou até ar, liguei para meu marido ir me buscar, para me levar no hospital.
O médico seu Francisco Frazatto, me solicitou exames de sangue e tomografia com contraste, que demorou 6 horas para ficar pronto, quando era 15:00hs da tarde, foi quando o médico me chamou e disse que iria ser internada e que meus resultados já era o esperado, APENDICITE e a operação estava marcada para as 08:00hs da  manha do dia seguinte.
Fiquei até as 21:00hs esperando por um quarto, ficando na sala de medicação morrendo de dor, até medicação intra muscular me deram, que não fez nada, não passou a dor.
De madrugada as dores pioram ainda mais, as medicações não faziam efeito, chorei de tanta dor. A enfermeira, entrava no quarto, a cada meia hora, trazendo medicações e nada de a dor passar. Nunca imaginei que passaria a sentir uma dor tão forte. Orava para que a hora passasse rápido, para que chegasse a hora de operar e assim terminaria com essa dor terrível.
A hora chegou. Uffa!!!
A operação demorou a manha toda, acordei na hora do almoço, sem dor,. Que alivio!
Fiquei internada 6 dias, com sonda, mais sem dor, sem aquela dor, apenas com a barriga dolorida por causa da operação, que era o esperado. Fizeram laparoscopia, três furos, no umbigo, na lateral do lado esquerdo e na parte de baixo, onde se faz cesária.
Na Segunda feira, recebi alta de manha, a orientação era fazer bastante repouso e nada de esforço físico e fazer higienização onde esta a sonda. Fiquei com a sonda por 7 dias, no terceiro dia, as dores voltaram, parecia que eu estava com Apendicite de novo, me lembro que o doutor Vitor, me falou que não era para sentir mais dores, apenas desconforto por causa dos pontos, estranhei, por que a dor voltou.
No dia 04 de julho, fui retirar a sonda, falei para a enfermeira que eu estava sentindo um odor diferente, onde estava a sonda e que a dor estava aumentando, dizia ela que era normal, pois bem, era tão normal que depois de 4 dias, as dores pioraram, minha barriga parecia de grávida, o cheiro aumentou, até que comecei a ter febre. Voltei ao hospital.